Uma boa apreciação crítica, do Bruno Prudêncio, 7º ano D, acerca da versão cinematográfica do célebre romance de Luis Sepúlveda.
O filme intitula-se Lucky
and Zorba e foi baseado no livro História de uma Gaivota e do Gato que a
ensinou a voar, de Luis Sepúlveda, escritor chileno recém-falecido, vítima
de COVID-19. É um filme animado que nos ensina como a poluição prejudica e até mata
os outros seres vivos.
A história é sobre Zorba, um gato grande, preto e gordo, e
os seus outros amigos gatos (Sabetudo, Secretário, Collonello, Yoyo e
Barlavento), que entram na aventura de cuidar e de ensinar uma gaivota recém-nascida
a voar, depois de a mãe (Kengah) ficar presa em petróleo derramado por um
barco. De facto, antes de morrer, a mãe gaivota faz Zorba prometer não comer
o seu ovo, cuidar dele e, quando nascesse a gaivotinha, ensiná-la a voar. O
filme também aborda a briga dos gatos com um grupo de ratos que queriam comer a
gaivota.
A ação passa-se em
Hamburgo, sendo os lugares mais referidos no livro um museu, a casa do Zorba e a casa de um poeta que vive com a sua filha Nina e a sua lindíssima
gata, Bubulina, por quem Zorba se apaixona.
Com o tempo, o ovo
que Zorba incubou eclode, e à cria é posto o nome de Lucky, que quer dizer Ditosa.
Se compararmos o
livro com o filme, as diferenças são inúmeras, nomeadamente a inclusão do pequeno
gato Yoyo, que tão depressa é prestável como manifesta ciúmes, pois revela à
cria que ela é um pássaro e não um gato, alterando a vida da pequena gaivota, enquanto
no livro estas revelações são feitas pelos ratos. A verdade é que haverá outras
diferenças que pretendo descobrir quando tiver lido o livro todo.
Este filme de animação,
de uma hora e pouco, é digno de ser visto, pois de uma forma mais ou menos
subtil trata temas muito atuais: a poluição
marítima, a importância da amizade, da comunicação, do conhecimento e do
respeito pelo conhecimento dos mais velhos, de experiência feito!
Em todo o caso, o que achei? Fabuloso, mas já agora leiam o
livro também!
Bruno Prudêncio, 7D