Como casa limpa
Como chão varrido
Como porta aberta
Como puro início
Como tempo novo
Sem mancha nem vício
Como a voz do mar
Interior de um povo
Como página em branco
Onde o poema emerge
Como arquitectura
Do homem que ergue
Sua habitação
27 de abril de 1974
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Nome das Coisas
Sem comentários:
Enviar um comentário