4 de março de 2021

Lucky and Zorba - O que achei?

 Uma boa apreciação crítica, do Bruno Prudêncio, 7º ano D, acerca da versão cinematográfica do célebre romance de Luis Sepúlveda. 

  

O filme intitula-se Lucky and Zorba e foi baseado no livro História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda, escritor chileno recém-falecido, vítima de COVID-19. É um filme animado que nos ensina como a poluição prejudica e até mata os outros seres vivos.

A história é sobre Zorba, um gato grande, preto e gordo, e os seus outros amigos gatos (Sabetudo, Secretário, Collonello, Yoyo e Barlavento), que entram na aventura de cuidar e de ensinar uma gaivota recém-nascida a voar, depois de a mãe (Kengah) ficar presa em petróleo derramado por um barco. De facto, antes de morrer, a mãe gaivota faz Zorba prometer não comer o seu ovo, cuidar dele e, quando nascesse a gaivotinha, ensiná-la a voar. O filme também aborda a briga dos gatos com um grupo de ratos que queriam comer a gaivota.

  A ação passa-se em Hamburgo, sendo os lugares mais referidos no livro um museu, a casa do Zorba e a casa de um poeta que vive com a sua filha Nina e a sua lindíssima gata, Bubulina, por quem Zorba se apaixona.

  Com o tempo, o ovo que Zorba incubou eclode, e à cria é posto o nome de Lucky, que quer dizer Ditosa.

  Se compararmos o livro com o filme, as diferenças são inúmeras, nomeadamente a inclusão do pequeno gato Yoyo, que tão depressa é prestável como manifesta ciúmes, pois revela à cria que ela é um pássaro e não um gato, alterando a vida da pequena gaivota, enquanto no livro estas revelações são feitas pelos ratos. A verdade é que haverá outras diferenças que pretendo descobrir quando tiver lido o livro todo.

 Este filme de animação, de uma hora e pouco, é digno de ser visto, pois de uma forma mais ou menos subtil trata temas muito atuais:  a poluição marítima, a importância da amizade, da comunicação, do conhecimento e do respeito pelo conhecimento dos mais velhos, de experiência feito!

Em todo o caso, o que achei? Fabuloso, mas já agora leiam o livro também!

Bruno Prudêncio, 7D

1 comentário:

Lucília disse...

O espírito crítico de um jovem promissor!