24 de outubro de 2016

Recomeçando

A principal rubrica deste blogue é a vitrina virtual, que divulga os escritos originais dos nossos alunos. É com um poema da Cátia Mendes, do 8.º ano, que abrimos a vitrina de 2016/2017. 

PORQUÊ?

George Tooker, A lanterna

Porque é que têm de gozar com a cor da minha pele,
com a forma do meu corpo
ou com os meus olhos cor de mel?

Se sou rico ou se sou pobre,
isso agora não interessa…
Com quem estou ou com quem fico,
já chega dessa conversa.

Eu sou o diferente,
eu sou o falhado,
eu sou como sou…
Só quero que estejas calado.

Se escrevo ou se canto,
se sou burro ou inteligente,
eu sei que não sou nenhum santo,
mas isto também já é deprimente!

                                                        Cátia Mendes, 8ºA

  “Eu escrevo sobre o que acredito, e acredito no que escrevo.”
                          

5 de outubro de 2016

A instauração da República

Na noite de 3 para 4 de outubro de 1910, os militares sublevaram-se. Após acesos combates, a monarquia foi derrubada. Dois dias mais tarde, na manhã do dia 5 de Outubro de 1910, a República era proclamada, das varandas da Câmara Municipal de Lisboa. Foi o culminar de um longo processo, iniciado ainda no século XIX, durante o qual fora crescendo, na população, o desejo de mudar o regime. 


Logo no dia 5, a família real abandonou Portugal, embarcando, na Ericeira, a caminho do exílio. Anastácio Franco Casado foi uma das testemunhas dessa partida e é entrevistado neste programa que o Ensina RTP nos mostra.

A jovem que serviu de modelo para o rosto da República, da autoria do escultor Simões de Almeida, tinha então 16 anos e chamava-se Hilda Puga. 

Foi o rosto dela que durante décadas figurou nas belas moedas de cinquenta centavos e de cinco escudos que circularam em Portugal até 1970.

14 de junho de 2016

A condição docente

Pela primeira vez, o CNE (Conselho Nacional de Educação), pronuncia-se sobre a condição docente. Um documento que deve ler-se na íntegra, e do qual destacamos algumas passagens:

«[O] conjunto de contextos extrínsecos e intrínsecos que influenciam a educação e o ensino mostra, ao mesmo tempo, a ambivalência e a complexidade de uma profissão sobrecarregada de quadros de referência, de normas, de funções e de tarefas, onde a ação do professor é exercida entre tensões e responsabilidades difíceis de conciliar. Refira-se, a título exemplificativo: 
  • O facto de ser pedido ao professor que exerça a autoridade e ao mesmo tempo pratique a compreensão e a tolerância; 
  • O desempenho de um trabalho intelectual, social, cultural e administrativo (i.e. a ambígua condição de um trabalho solitário, mas também solidário); 
  • O sentimento de satisfação profissional e a insegurança perante novas solicitações curriculares; 
  • A acumulação de responsabilidades sem condições e tempo para as exercer (...);
  • (...) fomentar nos alunos maneiras de pensar, métodos de trabalho, ensiná-los a resolver problemas, a compreender e a memorizar, atender aos diferentes ritmos de trabalho e aprendizagem, indispensáveis, mas nem sempre conciliáveis, no desempenho profissional docente. Deve contudo salientar-se que estas exigências se exercem em contextos cada vez mais complexos, pela diversidade cultural e social da população escolar e tornam a aplicação dos princípios de equidade, de inclusão e de coesão social mais premente.
Todas estas transformações, que resultam de processos sucessivos de reformas e mudanças de orientação nas políticas educativas, condicionam o exercício das funções docentes ou implicam novas relações e formas de as exercer: 
  • O aumento do número de alunos por turma, a heterogeneidade da sua composição quanto a níveis etários, de conhecimento, culturas, valores e motivação exigem atenção pedagógica acrescida, tornando mais constante o dilema entre a necessidade de tornar o ensino mais individualizado e a ausência de condições para o fazer; 
  • O alargamento da escolaridade obrigatória: a escola para todos, frequentada por alunos com interesse e sem interesse em aprender, com expetativas elevadas e sem expetativas, exige uma acrescida responsabilidade para assegurar a equidade nas aprendizagens; 
  • A organização do horário: a duração, distribuição dos tempos letivos e gestão das componentes letiva e não-letiva, têm implicações na racionalidade das práticas pedagógicas; 
  • A multiplicidade por vezes contraditória de referências curriculares: a sua aplicação condiciona de certo modo a autonomia individual, profissional e organizacional; 
  • A introdução de novas formas de encarar a organização escolar e o agrupamento de escolas: as novas estruturas escolares e pedagógicas põem em confronto visões e culturas profissionais diversas e obrigam a reposicionar as relações interpares, do trabalho individual para o trabalho colaborativo (disciplinar e multidisciplinar);
  • A avaliação - prestação de contas: a relevante complexidade da sua aplicação nos diferentes domínios das avaliações interna e externa associada à necessidade de articular estas avaliações entre si, de modo a induzir melhorias nas aprendizagens dos alunos; 
  • Novos procedimentos administrativos: tarefas impostas pela organização escolar; uso das Tecnologias da Informação e Comunicação na gestão administrativa e pedagógica; 
  • Novas atividades definidas em contexto escolar: decorrentes da regulamentação da componente não letiva e a obrigatoriedade de permanecer mais horas na escola para apoiar o estudo, acompanhar as atividades dos alunos, realizar coadjuvações e garantir tutorias ou reforço curricular, entre outras; 
  • O reforço da exigência na relação com os pais: ao nível da comunicação e da colaboração, bem como da obrigatoriedade e importância de enviar informação escrita e fundamentada sobre o percurso escolar do aluno, dada a diversidade sociocultural dos pais e o nível de expetativas que estes têm sobre os seus educandos; 
  • Novas relações com o meio: o poder local e a articulação no exercício de competências; as instituições de ensino superior e a partilha de conhecimento; as instituições socioculturais e o estabelecimento de parcerias – a comunidade como recurso.
Nos últimos anos, as condições de trabalho dos docentes nas escolas têm vindo a tornar-se mais difíceis. Se se tiver em conta, em particular, os horários e a sua organização, desde logo ressalta que o seu contributo para o agravamento das condições de trabalho provém da falta de definição clara das atividades que se integram na componente letiva e das que deverão ser desenvolvidas no âmbito da componente não letiva do estabelecimento. 

RECOMENDAÇÕES:
  1. Recentrar a missão e a função docente no processo de ensino/aprendizagem, o que implica definir, com clareza, as funções e as atividades que são de natureza letiva e as que são de outra natureza, substituindo os normativos vigentes sobre esta matéria por um diploma claro, conciso e completo. 
  2. Assegurar como parte integrante do trabalho do professor uma componente destinada ao uso e desenvolvimento, individual e coletivo, de processos de ensino e de aprendizagem de alta qualidade e de metodologias de investigação que proporcionem uma permanente atualização. 
  3. Promover a instituição de redes de reflexão e práticas colaborativas. Diminuir as tarefas burocráticas que ocupam tempos necessários para assumir em pleno as funções docentes. 
  4. Ter em conta na determinação do serviço docente a evolução profissional, valorizando o conhecimento e a experiência profissionais e reconhecendo a necessidade do trabalho em equipa. 
  5. Garantir condições de estabilidade, designadamente profissional, a todos os docentes e o acesso a uma carreira reconhecidamente valorizada. 
  6. Reconsiderar as reduções de serviço por antiguidade e o modo como as horas de redução são preenchidas. 
  7. Definir atividades específicas a desenvolver pelos professores nos últimos anos da sua carreira, no domínio da formação, da supervisão pedagógica e da construção de conhecimento profissional, entre outros. 
  8. Repensar a mobilidade profissional vertical e horizontal, entendida como a possibilidade de lecionação noutro nível de ensino, consentânea com as necessidades dos alunos e com as qualificações dos docentes. 
  9. Promover um processo de formação contínua que articule e torne coerente o desenvolvimento profissional docente com os permanentes desafios colocados à escola.»

12 de junho de 2016

O Mosteiro de Alcobaça




O Mosteiro de Alcobaça no blogue Viajar con el Arte - um excelente artigo, com muita informação histórica, com fotografias e indicação das fontes consultadas. Vale a pena a leitura: aqui.

Sacristia nova - Mosteiro de Alcobaça
Panteão real - Mosteiro de Alcobaça
 

6 de junho de 2016

O Naufrágio de Sepúlveda



História Trágico-Marítima, pintura de Maria Helena Vieira da Silva (1944)

A “História Trágico-Marítima” é uma compilação elaborada no século XVIII por Bernardo Gomes Brito, que pretendia dar resposta à ansiedade e ao interesse da população portuguesa, desejosa de informações sobre os muitos desastres marítimos ocorridos durante os séculos XVI e XVII. 
Entre as várias narrativas presentes na referida obra, conta-se o “Naufrágio de Sepúlveda”, que relata o infortúnio do galeão S. João, no qual seguia D. Manuel de Sousa Sepúlveda, de regresso a Portugal, acompanhado pela esposa e pelos três filhos, ainda crianças. 


O galeão S. João, navegando em direção a Moçambique, naufragou junto ao Cabo da Boa Esperança, devido à grande tempestade que enfrentou, ao excesso de carga que trazia, à construção descuidada e ao facto de as velas estarem em mau estado.


Os cafres (assim eram então denominados os habitantes da África austral e oriental) constituíam, para os portugueses que conseguiram chegar a terra, ora um perigo, por desencadearem ataques, ora uma possibilidade de sobrevivência, quando acediam a fazer trocas e a prestar ajuda - de que os náufragos muito precisavam. Mas a falta de mantimentos acabou por gerar lutas entre cafres e portugueses, o que, associado à fome, às doenças e aos ataques de animais selvagens, levou a uma diminuição do contingente português, pois houve uma significativa perda de vidas.

O texto relata ainda o infortúnio do capitão Sepúlveda, que viu morrer a esposa e os filhos, e que, tendo perdido o tino e a esperança, se embrenhou na selva, para nunca mais ser visto.

A meu ver, o relato é um outro ponto de vista, igualmente necessário, sobre a expansão marítima, que vai além de conquistas bem sucedidas.



Rafael Norte, 10º D

24 de maio de 2016

A LIBERDADE NOS ANIMAIS


fotografia de Hiroki Inoue
Na minha opinião, todos nós temos algum instinto de liberdade, uns mais do que outros, é certo, pois, por vezes, habituamo-nos ao nosso ninho e não queremos sair de lá. O mesmo se passa com os animais, principalmente os selvagens e, nisso, eu concordo plenamente.

Penso que, mesmo nos animais domésticos, esse desejo de ser livre está presente. Aliás, estou certo de que todos os animais gostam de sair à rua, de passear, nem que seja em liberdade “condicional”. Claro que neste caso falo daqueles animais domésticos que “vivem” em casa com os donos e não dos que estão “aprisionados” a uma corrente, no exterior. Por exemplo, uma vez tive um gato que vivia em minha casa, a nossa relação parecia bem encaminhada, até que um dia se foi embora e aí entendi esse tal desejo de liberdade.

Já nos animais selvagens a história é outra. Que “bicho” desses não gosta de vaguear pelas ruas ou pelo mato ou por tantos outros habitats, livremente, a tratar da sua sobrevivência?! Estou plenamente convencido que assim é e que os animais necessitam da liberdade, como nós também a necessitamos.


Concluindo, os animais precisam de liberdade, pelo menos grande parte, porque alguns habituaram-se a viver sossegados com os donos. Mas mesmo assim o instinto de liberdade abrange todos os animais.

Duarte Gabriel Afonso, 8º B

15 de maio de 2016

Pintura



50 documentários, legendados ou dobrados, sobre os grandes mestres da pintura, de Da Vinci e Hieronymus  Bosch, até Salvador Dali, passando por Courbet, Velasquez, Constable, Gauguin e tantos outros. Vale a pena "perder" um bocadinho a ver, a explorar, a aprender, a maravilharmo-nos.

8 de maio de 2016

Biblioteca de Livros Digitais



A Biblioteca de Livros Digitais está integrada no Plano Nacional de Leitura, e reúne livros de autores consagrados e aprovados pelo PNL, bem como um repositório de trabalhos realizados por pessoas interessadas em criar textos motivados pelos livros que acabaram de ler.


A Biblioteca é um lugar de partilhas, de troca de experiências, agregador de todos quantos promovem o prazer de ler e estão interessados em alargar o seu ciclo de amigos e conhecidos.


20 de abril de 2016

TESTES DE CONDIÇÃO FÍSICA NO ECB


Na semana de 29 de Fevereiro a 4 de Março, no Externato Cooperativo da Benedita, os alunos testaram a sua condição física.

Em todos os períodos letivos, o Externato Cooperativo da Benedita promove a semana dos testes físicos, organizando algumas provas que permitirão saber a condição física dos seus alunos. Estas provas são o VV20, as flexões, os abdominais, a flexibilidade e a velocidade. O ECB não só faz estes testes, como mede e pesa os alunos para saber se estão saudáveis. As provas são organizadas pelos professores de Educação Física, apoiados pelos alunos do 10.º e do 12.º do Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva.

Para quem não sabe, o VV20 é um exercício em que os participantes têm uma reta de 20 metros para correr, “ir e vir”, o maior número de vezes que lhes for possível; as flexões são extensões que determinam a resistência de braços; os abdominais determinam a resistência da zona abdominal; há ainda exercícios para apurar a flexibilidade dos músculos; e por fim uma prova de velocidade realizada numa reta de 40 metros que o participante deve percorrer o mais rapidamente possível.

Concluídos os testes físicos, os professores de Educação Física determinam a condição física dos alunos, através de todas as provas realizadas. Um ou dois meses depois, serão afixados os melhores resultados, para toda a escola ver.

Valter Coelho, 10.º I, Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva

3 de abril de 2016

O discurso gentil

Amantes ao luar - pintura de Chagall
Será que os jovens enamorados dos nossos dias ainda utilizam o discurso gentil, como no tempo de Camões?

No tempo de Camões, no século XVI, os nobres usavam palavras belas para escrever bonitos poemas às suas amadas damas. Mas, no século XXI, não ouvimos nenhum rapaz a ler poemas a uma rapariga. Como se diz hoje, isso está fora de moda. Ao invés de compor ou dizer poemas, utiliza-se o computador e o telemóvel para enviar mensagens românticas e até mesmo imagens. Para além disso, as pessoas cada vez têm mais vergonha de estar em público e de se expor, daí também o não recorrerem tanto aos poemas.

Em suma, os jovens de hoje continuam a utilizar o discurso gentil e as palavras belas, mas de maneira mais discreta.

Diogo Custóias, 10º I, Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva

8 de março de 2016

Dia Internacional da Mulher

No dia 8 de março de 1857, as operárias de uma fábrica de tecidos, na cidade de Nova Iorque, fizeram greve. Ocuparam a fábrica e reivindicaram melhores condições de trabalho: redução da jornada diária, de 16 para 10 horas, salários equiparados aos dos homens (as mulheres recebiam um terço do salário de um homem) e tratamento condigno no local de trabalho.


A manifestação foi reprimida com brutalidade, e cento e trinta operárias morreram carbonizadas dentro da fábrica, propositadamente incendiada.

Treze anos mais tarde, em 1910, na Dinamarca, decidiu-se que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem às operárias imoladas. Mas só em 1975 foi esta data oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Na maioria dos países, neste dia, realizam-se conferências, debates e reuniões acerca da condição feminina no mundo e do preconceito contra as mulheres. De facto, e apesar de muitos avanços, as mulheres continuam a ser vítimas de discriminação laboral, de violência e de falta de direitos cívicos. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser alcançado.

Mais informação, aqui.

6 de março de 2016

CANTAR MAIS


O Cantar Mais é uma iniciativa da Associação Portuguesa de Educação Musical, apoiada pela Direção Geral de Educação e pela Fundação Calouste Gulbenkian. 

Visa fazer do cantar uma experiência central para os nossos alunos, disponibilizando recursos artísticos e pedagógicos, e incentivando a realização de atividades artísticas e de criação musical, nas escolas.

É um projeto que também contribui para a valorização da língua e da cultura portuguesas e para a sua articulação com diferentes saberes e comunidades, através da música e do cantar. Vale a pena visitar o espaço online, clicando na ligação acima.

24 de fevereiro de 2016

A liberdade dos animais

Namíbia, fotografia de Terry Allen
Liberdade é uma palavra que as pessoas utilizam para mostrar que são livres ou que têm uma vida melhor. Pessoalmente, quando penso nesta palavra, lembro-me do 25 de abril, ainda que não o tenha vivido, pois nem existia. Mas este texto não é sobre a liberdade do ser humano, é sobre a liberdade dos animais. 

Os animais podem viver nas nossas casas, em jardins zoológicos, ou na selva. Um animal que vive numa casa, como um cão ou um gato, é livre, mas se parte qualquer coisa, a liberdade é-lhe limitada, imediatamente! 

Penso que se falamos da liberdade dos animais e, especialmente, dos que vivem numa casa, então existem uns que não são livres - os pássaros. Por exemplo, os papagaios. Coloridos e fofinhos, são obrigados a beber e a comer o que nós lhes damos, tendo, como única coisa para se “divertirem”, o baloiço da sua gaiola.

Jardins zoológicos. Na verdade, aqui nunca se vê um animal livre. Um sítio cheio de gente só para ver macacos a comer amendoins! Golfinhos amestrados! Elefantes que tocam a sineta. Leões espalhados por um recinto! Verdade, verdadinha, estes animais são obrigados a fazer uma série de coisas para um público. Liberdade?!

Agora vamos falar do único sítio onde a liberdade é perfeita para os animais, a selva. Aqui, a cobra pode ser amiga do leão, o leão pode comer a zebra, a zebra conhecer um hipopótamo... Claro que é só aparecer um caçador e a vida deles é arruinada. Lá se vai a liberdade!

Portanto, quando se fala de liberdade animal, a selva é (talvez!) o único sítio onde os animais são livres. Claro que há a quinta, mas, por favor, não me digam que tirar o leite da vaca é algo com o qual esta não se importa.

Seja como for, liberdade animal, afinal, não existe! 

José Tobio, 8ºB

21 de fevereiro de 2016

Os jovens e a publicidade


Os jovens são influenciados diariamente pela publicidade que, na maior parte das vezes, provém da televisão e da internet.

A publicidade que eles mais consomem é sobre as novas tecnologias, as quais estão no centro dos seus interesses. Estes anúncios levam os jovens a desejar e a comprar produtos, e chegam a moldar comportamentos ao nível da alimentação e do vestuário.

É no grupo de amigos que mais se propaga este efeito da publicidade, estejam os jovens cara a cara, ou nas redes sociais, pois é aí que se partilham opiniões e se convencem uns aos outros de que certo produto é excelente e necessário. Dado que não têm o discernimento necessário para separar os desejos das necessidades, acabam por comprar os produtos ou criar determinados hábitos, nem sempre benéficos.

Em suma, os jovens são cada vez mais influenciados nos seus gostos e ações pela publicidade, sobretudo tecnológica, e, muitas vezes, nem se apercebem disso.

Rafael Norte, 10.º D