No dia 8 de março de 1857, as operárias de uma fábrica de tecidos, na cidade de Nova Iorque, fizeram greve. Ocuparam a fábrica e reivindicaram melhores condições de trabalho: redução da jornada diária, de 16 para 10 horas, salários equiparados aos dos homens (as mulheres recebiam um terço do salário de um homem) e tratamento condigno no local de trabalho.
A manifestação foi reprimida com brutalidade, e cento e trinta operárias morreram carbonizadas dentro da fábrica, propositadamente incendiada.
Treze anos mais tarde, em 1910, na Dinamarca, decidiu-se que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem às operárias imoladas. Mas só em 1975 foi esta data oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Na maioria dos países, neste dia, realizam-se conferências, debates e reuniões acerca da condição feminina no mundo e do preconceito contra as mulheres. De facto, e apesar de muitos avanços, as mulheres continuam a ser vítimas de discriminação laboral, de violência e de falta de direitos cívicos. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser alcançado.
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