fotografia de Jorge Guerra (Veneza, 1965) |
A maior perdição, aquela pela qual nunca me irei perder.
Gosto da vida assim sem a poder controlar,
Sem saber se vivo ou se estou prestes a morrer.
Nos momentos em que todos choram sou sempre o único a rir.
O caminho que ninguém escolhe, é por esse que eu quero
ir.
Só com os olhos fechados é que consigo ver,
(Que) desdenho de tudo o que tenho e o que não tenho queria
ter.
Onde todos veem o bem não vejo mais do que o mal.
Aquilo que não tenho é o que mais temo perder.
E descrevem-me assim como sendo banal,
Apenas o meu espírito se compara ao meu ser!
Não há contos de fada nem pozinhos de perlimpimpim.
O mal existe no mundo e eu gosto dele assim.
Pois este teve um mau começo e terá um triste fim,
Sou diferente de todos, mas contudo igual a mim!
Gabriel Branco, 8ºA
1 comentário:
Gosto muito deste poema, Gabriel. Parabéns e continua a «poetar»...
Enviar um comentário