Procurar o tempo, sem tempo.
Verter a lágrima, seca.
Forma, deformável.
Desejar introduzir algo mortífero.
Incumbir alguém da nossa felicidade.
Pagar ao céu, um lugar lá.
Encontrar Deus em todo o ínfimo grão ou enorme torre.
Ser resplandecência divina.
Morar no coração de cada um.
Apagar a tristeza, sem nome ou destinação.
Desenhar uma enorme luz e entrar nela.
Colocar um pé e depois uma mão.
Abraçar o momento.
Acariciar quem nos recebe.
Cruzar o infinito com o horizonte.
Atravessar a ponte entre o mal e o bem.
Conhecer o destino.
Lembrar o passado, seguindo sem travagens.
Raquel Rocha, 10º E
2 comentários:
É um bom poema, Raquel. A escrita como indagação pessoal e estética. Parabéns!
Obrigada :)
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