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22 de fevereiro de 2019

A VISITA DE ESTUDO DO 12º A


FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN E OCEANÁRIO

No contexto das disciplinas de Biologia e Matemática A, a nossa turma realizou, no passado dia 5 de fevereiro, uma visita de estudo a Lisboa, mais precisamente à Fundação Calouste Gulbenkian e ao Oceanário.

O primeiro local visitado foi Fundação Calouste Gulbenkian, onde Simão Palmeirim, um dos dois estudiosos e especialistas do painel “Começar”, da autoria do célebre Almada Negreiros, nos deu a magnífica oportunidade de conhecer pormenorizadamente a obra. O painel, de grande complexidade matemática e geométrica, tem um lugar de destaque na Fundação, visto que se encontra na entrada do Edifício Sede e, na minha opinião, não poderia estar melhor localizado.

Se a manhã tinha sido boa, a tarde foi ainda melhor. Já no Oceanário, a visita foi dividia em duas etapas. Numa primeira fase, realizámos, numa espécie de sala de aula, um debate mediado por um biólogo marinho, sobre as verdades e os mitos relativamente às alterações climáticas. Seguidamente, o biólogo guiou-nos pela exposição permanente do Oceanário, dando, ao longo do percurso, breves explicações acerca das espécies que estávamos a observar.

Como aluna do 12°ano e sendo esta a minha última visita no âmbito escolar, não poderia estar mais satisfeita. Os sítios visitados são de grande interesse cultural e, tanto eu, como, certamente, os meus colegas aproveitámos o dia da melhor maneira. 
 
                                        Inês Marques, 12º A

25 de novembro de 2018

O ANO DA MORTE DE RICARDO REIS PELA COMPANHIA A BARRACA

Outra apreciação crítica do espetáculo, integrado no Books & Moovies de Alcobaça, a que os nossos alunos assistiram. 



A peça “1936, Ano da Morte de Ricardo Reis”, baseada na obra homónima de José Saramago, procura ser fiel à essência do livro, mas adaptando-o ao drama de uma forma pouco vulgar. 

Apesar da dificuldade deste desafio, A Barraca conseguiu, de forma excecional, tornar um romance extenso, denso e bastante pormenorizado, em algo divertido, estimulante e cativante para o público juvenil. 

A forma como as personagens foram trabalhadas fez com que o público ficasse “preso às cadeiras”. Primeiramente, tornar Fernando Pessoa numa personagem cómica, ou até mesmo ridícula, contrastando com a ideia de que o poeta era um indivíduo sério e intocável, que não podia ser alvo desta irreverência, provocou imensas gargalhadas à plateia. De seguida, Ricardo Reis, com o seu ar exuberante perante as personagens femininas, com o seu ar de passeante nos momentos de deambulação pela cidade, e ainda de “criancinha”, quando Fernando Pessoa aparecia para o alertar e aconselhar, conferiu à peça uma certa leveza. 

Por outro lado, a existência de um cenário permanente trouxe algumas dificuldades na separação de cenas, exigindo, assim, a quem estava a ver, uma maior atenção e alguma capacidade de perceção para conseguir entender a história de forma mais clara. 

Em síntese, a peça apresentada pela companhia A Barraca revela uma faceta mais divertida do romance de Saramago, conservando alguns pormenores da obra e acrescentando fatores que permitiram ao público uma maior facilidade na compreensão do romance. 


Francisco Rocha, 12.ºA