Este trabalho foi feito pelo José Ferreira, então no 8º ano, em resposta a um desafio de escrita criativa lançado pela professora: um quase soneto à maneira de Bocage. Bem humorado, como cumpre.
Egon Schiele, Autorretrato, 1912
Tão grande era o magro e jovem rapaz
O seu cabelo era curto e castanho
Carão é dono de um sinal estranho
De avistar a mil metros é capaz.
É amigo do amigo e não só
Raramente ou nunca anda bem vestido
Nunca se deixa levar por vencido
Bem criado por mãe, pai e avó.
Desde sempre foi amaldiçoado
Por maldita e terrível solidão
Nascido com um coração gelado.
Já não há muito mais para dizer.
Eis José, que é aquele rapazinho
Que sempre vive a vida com prazer!
José Ferreira, 9ºA
1 comentário:
Original, como o próprio autor!
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