11 de outubro de 2021

[Tão grande era o magro e jovem rapaz]

Este trabalho foi feito pelo José Ferreira, então no 8º ano, em resposta a um desafio de escrita criativa lançado pela professora: um quase soneto à maneira de Bocage. Bem humorado, como cumpre.

                                                       Egon Schiele, Autorretrato, 1912

Tão grande era o magro e jovem rapaz
O seu cabelo era curto e castanho
Carão é dono de um sinal estranho
De avistar a mil metros é capaz.

É amigo do amigo e não só
Raramente ou nunca anda bem vestido
Nunca se deixa levar por vencido
Bem criado por mãe, pai e avó.

Desde sempre foi amaldiçoado
Por maldita e terrível solidão
Nascido com um coração gelado.

Já não há muito mais para dizer.
Eis José, que é aquele rapazinho
Que sempre vive a vida com prazer!

José Ferreira, 9ºA

1 comentário:

Lucília disse...

Original, como o próprio autor!