18 de maio de 2020

Átron Vitas

O Guilherme volta a surpreender-nos com as suas indagações poéticas e filosóficas, aqui acerca do ciclo vital - do Homem? do Universo?

Nascidos de uma colisão, 
Levaram tempo a evoluir. 
Desenvolveram-se conforme o seu ambiente, 
Multiplicaram-se e voltaram a morrer. 

Entre os seus sistemas complexos, 
Existe aquele que deu a sua imagem. 
Tantas dúvidas já foram levantas, 
Mas o transfigurado relegou o criador. 

A resposta nunca foi tao clara e tão obscura. 
Buracos que absorvem e matam, 
Como neoplasias malignas que devoram corpos. 
Talvez quando estes comerem tudo e o nada, 
O que outrora foi será outra vez. 

Estaremos talvez integrados em alguns deles, 
Ou então sozinhos, vagueando como poeira pelo vazio. 
E neste ciclo andaremos sempre aprisionados, 
Fechados num fundo negro onde a matéria é constantemente.... 

                       reciclada e reciclada. 


                                         Guilherme Pires, 12º E

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