10 de janeiro de 2017

NOVA POESIA TROVADORESCA

Iluminura do séc. XIV
Se eu pudesse desamar
A quem sempre me desamou.
E procurar outro alguém para amar
Deixar quem nunca me amou!
Era feliz assim, eu
       Quero amor dar
       A quem amor me deu.

Não me posso deixar enganar
Por quem já me enganou,
Por quanto me fez lutar
E que por mim nunca lutou.
E quando percebi, infeliz fiquei eu
       Quero amor dar
       A quem amor me deu.

Mas agora encontrei quem me faz sonhar
Alguém que por mim sonhou,
Aquela pessoa que me faz acreditar
E que em mim sempre acreditou
E agora, feliz sou eu
       Quero amor dar
       A quem amor me deu.

                                Rafaela Quitério, 10º D


1 comentário:

Lucília disse...

Ora, com veia poética, não a conhecia! Parabéns!