Desde que o Homem aprendeu a comunicar, a evolução da humanidade acelerou de forma exponencial. Hoje, em tempos de crise e de guerra, a palavra é uma das armas mais fortes a serem usadas, uma vez que tanto pode conduzir à libertação, como à opressão.
A Torre de Babel, pintura de Pieter Brueghel |
O mundo sempre estará em conflito, enquanto houver ambição (algo que é inerente à condição humana). No entanto, tal como o dito popular nos diz, “a conversar é que se resolvem os problemas”. Assim, em tempos de guerra e de crise, a palavra pode salvar muitas vidas e poupar muitas mortes. Se repararmos no caso da luta contra o racismo, Martin Luther King, através do seu discurso “I have a dream”, mobilizou quase todo um planeta, utilizando apenas a “força da palavra”. E, o que é facto, é que isso possibilitou a vida em liberdade de muito mais pessoas de raça negra.
Por outro lado, a palavra pode ser usada, não como arma, mas como testemunho ou ensinamento. Este uso da palavra influencia e acelera bastante a evolução da espécie humana. Deste modo, os conhecimentos de hoje podem passar para as gerações de amanhã e, quem sabe, estas façam grandes descobertas que mudem a própria essência do Homem e da vida. Sabe-se, por exemplo, que muito do conhecimento atual – os fundamentos da matemática, por exemplo – vem dos antigos, sejam egípcios, romanos ou fenícios, e que nos chegaram através de livros ou pergaminhos (e mesmo escritos em pedra) e aliás, são esta palavras que nos permitem compreender a nossa própria história.
Em suma, a palavra é um dos elementos mais importantes da nossa vida (e espécie). Permitiu-nos chegar onde estamos e ao que somos hoje, sendo também a nossa esperança para o futuro.
José Mateus, 12º B
1 comentário:
Um belo texto, José, pensamento claro, discurso fluido, gostei muito de ler. Foi um momento de inspiração, no Intermédio :-)
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