Pintura de Auguste Renoir (1892) |
E é também um amigo,
Que, ao contrário dos outros,
Nunca se zanga contigo.
Tem um som tão majestoso,
Tem um som que é tão belo;
Tem um som que é tão doce,
Mais doce até que um caramelo!
E é com essa voz tão bela,
Dos mais graves aos mais agudos,
Que encanta toda a gente,
Até mesmo os mais miúdos.
Esteja triste, chateada,
Feliz, ou mal-humorada,
Vou conversar com o meu amigo
E fico logo mais animada.
Se escorregar ou tropeçar
E cair de nariz no chão,
Levanto-me rapidamente,
Para poder terminar a canção.
Com ele aprendi muita coisa,
Por exemplo, a não desistir,
Porque, se formos persistentes,
Vamos ter razões p’ra sorrir!
Poder tocar piano
É uma bênção para mim,
E espero saber fazê-lo,
Até a minha vida chegar ao fim!
Laura Costa, 8.º A
1 comentário:
Parabéns, Laura, é um poema bem ritmado, cheio de vivacidade :-)
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