13 de janeiro de 2013

À maneira dos trovadores # 2

CANTIGAS DE ESCÁRNIO E MALDIZER




Vestida de branco, como a leveza,
vinha coberta de natureza,
como se a sua estranheza
não fosse enorme tristeza.
        Ela vem, torna a ir, não deixa de rir.


Vinda da fonte como corcel
água traz e flor de papel.
Por nós passou a caminhar
aquele magnífico par!
       Ela vem, torna a ir, não deixa de rir.


Como amiga tem a pedra
no seu divertimento exagerado,
fazendo cair babado,
o triste e pobre coitado.
       Ela vem, torna a ir, não deixa de rir.


Seguiu como se nada fosse,
sempre muito satisfeita,
exclamando com voz doce:
Ai, mas que bela colheita!
        Ela vem, torna a ir, não deixa de rir.


                                                    Ana, Margarida, Mariana e Patrícia, Cancioneiro do 10ºE



         

Com esta Barbie todos entram em brincadeira,
não se preocupando com a sua cabeleira.
             Virtuosa ia a Barbie a passar
             Com seus caracóis a abanar.


O seu cabelo parece palha-de-aço
o que a ajuda a parecer um palhaço
                     Virtuosa ia a Barbie a passar
                     Com os seus caracóis a abanar.

Com o seu olhar horripilante
assusta até um elefante!
                     Virtuosa ia a Barbie a passar
                     Com seus caracóis a abanar.

                                               Catarina, Mafalda, Jéssica e Rafaela, Cancioneiro do 10º E
                     
       

Moço, que vais estrada fora,
c’um andar leve e fermoso,
p’ra onde irás tu agora
sempre alto e majestoso.

Moço, irás buscar prazer
e algum divertimento,
queres tudo e não podes ter,
mas que vida de tormento!


Moço, de cheiro agradável,
que se nota à distância,
teu perfume apreciável
já é bela fragrância!


Atrai mulheres como moscas,
mas amores nunca sentiu.
As mulheres são mesmo toscas,
não vêem que lhes mentiu!


                      Ana Patrícia, Beatriz, Inês e Vanessa, Cancioneiro do 10º E