22 de janeiro de 2018

TRÊS GATOS

O David conta-nos, em quadras ao gosto popular, a história de três gatos traquinas.


Um gato, dois gatos, três gatos,
Os gatos andam a brincar
E foi lá a minha irmã
Para os assustar.

Partiram três pratos
Em busca de comer,
Ficaram com o pelo espetado
E começaram a correr.

Para ir ao baile da terra
Vestiram-se "à maneira"
Com uns grandes suspensórios
E calças de serapilheira.

Chegando ao destino
Viram uma linda gatinha,
Mas como era só uma
Desencadeou-se a guerrinha.

A dona sabia bem
Que todos queriam a beldade,
Ela não foi na conversa
E tornou à sua herdade.

Os gatos por lá ficaram
Cansados de tanto dançar,
Quando voltaram para casa
Foram-se logo deitar.

                      David Serrazina, 10º C


14 de janeiro de 2018

À maneira de Camões - II

O mundo às avessas (foto sem autoria atribuída)
Poemas do 8ºF ao desconcerto do mundo.

Maldita sejas fome,
Que cercas o mundo.
Guerras que nunca acabam,
Incêndios a queimar tudo,
Vida inacabada!

Mentalidades retrógradas,
A destruir o mundo.
Deixem as pessoas em paz!
Cada uma com o seu futuro.

Lágrimas correm na face
Daquela pobre criança,
Sem comida, sem água,
Sem qualquer segurança…

                            Luciana Luís e Ana Leonor Grego


Os bons eu vi arder
Nas chamas do desconhecido,
Dias passam sem comer,
Sem beber,
Sem teto para viver.
Com futuro incerto pela frente,
Perdido está o seu presente!

                                   Joana Belo e Lucas Coelho


Com estas mentalidades,
O que se anda a passar?
É este mesmo o mundo
Que temos de melhorar!
Com dinheiro pr’aqui,
Dinheiro pr’ali,
Isto não está a resultar.
Assim o planeta
Deixa de funcionar!
Com a vida às avessas,
Estamos a tentar ganhar
Com toda a gente assim,
Parámos de pensar!

                        Beatriz Inácio e Urânia Pinto


Eu vivi numa guerra
Com fome e falta de água.
De seguida a crise vi…
Ó mundo meu, ó guerra minha!
Os incêndios me bateram à porta,
Sem casa fiquei, nesta crise vivi
Ó mundo meu, ó guerra minha!
E assim será o nosso futuro
O mais incerto que já vi…


              Lara Costa, Marta Valentim, Raquel Martins

10 de janeiro de 2018

À maneira de Camões - I

Poemas do 8º D ao desconcerto do mundo


O mundo vamos mudar
E com a violência acabar.
Para não falar de poluição,
Vamos apanhar o lixo do chão!
Para o racismo evitar,
Os negros vamos respeitar.
Para a fome acabar,
Alimentos vamos doar.

               João Martins, Marisa Sofia, Tomás Letra

Há tanta gente cheia de fome
Outros com comida de mais.
A poluição afeta o mundo
De uma forma exagerada.
A violência, mal ordenada,
Devia ser concertada.
Desigualdadem ao mundo faz mal,
Como a falta de respeito que existe.
O mundo devia ser arranjado,
Do modo que a gente pedisse!

                         Catarina Santos, Raquel Maximiano

Tanta gente com comida,
Tanta gente sem comer,
Tanta gente a poluir,
Todo o mundo a morrer.
Tanta gente maltratada,
Tanta gente sem carinho,
Tanta gente a sofrer,
Neste mundo pobrezinho.
Tanta diferença, desigualdade,
Tanta falta de respeito,
Tanta gente sem direito.
Haverá mundo perfeito?

           Carolina Pina, Miriam Rogério

Esparsa desconcertada

A fome não existe só em África, pois espalhou-se pelo mundo inteiro. 
A poluição é uma coisa trágica, pois afeta o nosso cheiro. 
Com violência nada se resolve, não é assim que nos conseguimos exprimir. 
Todas as pessoas são iguais, não é por serem mais ou menos brancas que devemos ser racistas. 
A desigualdade é algo que afeta muita gente, mas todos têm o direito a ser felizes. 
A falta de respeito tornou-se grave, ninguém tem o direito de ofender ninguém.

    Guilherme Filipe, Margarida Amado, Pedro Pereira

31 de dezembro de 2017

FELIZ 2018

Matisse, árvore da vida

Os nossos votos, nas palavras de Sophia.

A PAZ SEM VENCEDOR E SEM VENCIDOS
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Que o tempo que nos deste seja um novo
Recomeço de esperança e de justiça.
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos

Erguei o nosso ser à transparência
Para podermos ter melhor a vida
Para entendermos vosso mandamento
Para que venha a nós o vosso reino
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos

Fazei Senhor que a paz seja de todos
Dai-nos a paz que nasce da verdade
Dai-nos a paz que nasce da justiça
Dai-nos a paz chamada liberdade
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos

Sophia de Mello Breyner Andresen


24 de dezembro de 2017

4 de dezembro de 2017

As passadeiras de peões continuam a ser tema de crónicas bem interessantes, dos alunos da turma C do  9.º ano.


Cinco vezes por semana, nove vezes por ano, levanto-me às sete da manhã e saio de casa às oito horas para ir para a escola. Durante o trajeto, passo por oito passadeiras, seis têm semáforo.

Nas passadeiras acontecem sempre coisas estranhas. Na primeira passadeira do caminho, o semáforo está avariado e, claro, eu esqueço-me sempre. Na segunda, aparece um vendedor de rua que não percebe que eu sou uma adolescente e não me interesso por produtos de limpeza ou por cremes contra as rugas. Na terceira e na quarta, não há semáforo, nem nenhuma alma generosa que pare o carro para eu passar. Na quinta, uma velhinha com dois sacos nas mãos precisa de ajuda para atravessar a passadeira anterior. Na sexta, lembro-me que deixei a mochila no chão para ver as horas no telemóvel, e tenho de voltar para trás. Na sexta e na sétima, mais vendedores de rua que me obrigam a parar, porque estão a vender CD's ou cartões de memória para o telemóvel. E, finalmente, a última passadeira, onde para o autocarro da escola e que tem os estudantes mais esquisitos e os meus amigos.

Apesar de tudo isto, continuo a pensar que é mais barato vir a pé do do que  de transportes públicos. ou do que mudar para uma povoação mais pequena do que uma cidade.

Madalena Coelho, 9.º C

1 de dezembro de 2017

A Restauração de 1640


Restauração - Tapeçaria de Portalegre (detalhe)
A dinastia espanhola dos Filipes governou o país entre 1580 e 1640, altura em que o futuro D. João IV liderou uma revolta que afastou os castelhanos do trono.

Foram 120 os conspiradores que, na manhã de 1 de Dezembro de 1640, invadiram o Paço da Ribeira, em Lisboa, para derrubar a dinastia espanhola que governava o país desde 1580. Miguel de Vasconcelos, que representava os interesses castelhanos, foi morto a tiro e atirado pela janela.

Do balcão do Paço proclamou-se a coroação do Duque de Bragança, futuro D. João IV, e também dali que se ordenou o cerco à guarnição militar do Castelo de S. Jorge e a apreensão dos navios espanhóis que se encontravam no porto.

Até ao final de 1640, todas as praças, castelos e vilas com alguma importância tinham declarado a sua fidelidade aos revoltosos.

A restauração da independência só seria reconhecida pelos espanhóis 27 anos depois, com a assinatura do Tratado de Lisboa.

A Restauração de 1640


22 de novembro de 2017

O HOMEM-ESTÁTUA

O Luís Lopes, do 9.ºC, conta-nos uma aventura que se passou... nada mais nada menos que em Nova York.

Corria o ano de 2007. Em Nova York, tudo parecia normal. Pessoas apressadas, a resmungar, a resmungar e a apitar como loucas. Mas entre toda aquela gente estava um homem calado e quieto, como uma estátua.

Aproximei-me para ver o seu número, que me surpreendeu, dei-lhe algumas moedas e segui caminho para o trabalho. Por alguma razão sentia-me perseguido. No entanto, sempre que olhava para trás, não via nada de estranho. Sentia-me idiota por achar que estava a ser perseguido, mas não conseguia parar de olhar para trás.

Quando cheguei ao trabalho, já atrasado, senti fome e fui à máquina de comida para um petisco, só que no momento em que meti a mão no bolso para tirar a carteira, não a encontrei.

Corri de volta à rua para a procurar. Passei pelo homem-estátua, e qual não foi o meu espanto quando, pelo canto do olho, vi a minha carteira no seu bolso. Parei e olhei para ele. Ele apercebeu-se de que tinha sido topado e fugiu como se um monstro corresse atrás dele. Chamei a polícia e corri também, atropelando um monte de pessoas à minha frente. O azar do bandido foi  ter virado na rua errada, o que o encurralou. A polícia chegou e ele foi preso.

No dia seguinte, fui outra vez para o trabalho. A cidade estava igual, apenas faltava o homem-estátua. Sinceramente, senti-me mal! Ele era o único que me alegrava nestas manhãs, mas tive de continuar.

Luís Lopes, 9ºC

16 de novembro de 2017

FARSA DE INÊS PEREIRA

Farsa de Inês Pereira em Alcobaça - pelos olhos atentos da Cristina e da Teresa, do 10 ºC.

Na passada segunda-feira, dia 6 de novembro, os alunos do 10º ano do Externato Cooperativo da Benedita foram a Alcobaça para assistir à "Farsa de Inês Pereira", peça de Gil Vicente levada à cena pela companhia de teatro A Barraca. Esta representação integra-se no projeto Books & Movies, promovido pela Câmara Municipal.

Inês Pereira, uma jovem que deseja liberdade, como as outras raparigas da sua idade, quer casar-se com um homem que seja delicado, que saiba falar, tocar viola e, sobretudo, que lhe dê liberdade e a faça feliz. 

Enquanto Inês Pereira, em casa, conversa com a mãe e realiza as suas tarefas domésticas, aparece Lianor Vaz, uma alcoviteira, com uma carta de Pero Marques, um camponês abastado que quer casar com a jovem. Esta, no entanto, considera-o um bronco, e só aceita recebê-lo para se rir dele. Pero Marques leva-lhe presentes, mas mesmo assim Inês rejeita-o e troça dele. 

Entram então em cena dois judeus casamenteiros que vieram propor Brás da Mata, um escudeiro pobretana pelo qual Inês se encanta logo, graças às suas belas palavras e à serenata que ele lhe faz. O casamento celebra-se, contra a opinião da mãe de Inês que, no entanto, abençoa o jovem casal e parte. Mas assim que ficam sós, Brás da Mata revela a sua verdadeira natureza e impõe uma série de regras a Inês, impedindo-a de sair de casa e ameaçando-a, se o contrariar em alguma coisa, por pequena que seja.

Mais tarde, o escudeiro parte para a guerra, deixando o criado a vigiar Inês, para que esta não pudesse sair de casa. Três meses depois, a jovem recebe uma carta do seu irmão, que lhe contava que o marido tinha sido morto por um pastor, ao fugir da batalha. Ao ler isto, Inês fica radiante por poder finalmente ter a liberdade que sempre desejara. Casa-se então com Pero Marques, que a trata bem e lhe dá toda a liberdade. Inês, tirando partido da ingenuidade do marido, arranja um amante, que era ermitão. 

E a peça acaba com Pero Marques a transportar Inês às costas, até ao ermitério onde vivia o amante. E transporta também duas grandes pedras que Inês lhe pede para levar. Pelo caminho, Inês canta uma canção alusiva à sua infidelidade, pedindo a Pero Marques que cante o refrão, o que este faz sem se aperceber de nada, mostrando-se assim a inocência deste pobre camponês.

Em suma, com esta peça pudemos ver como era a condição feminina no século XVI, no que se referia às jovens mulheres das classes populares. E apesar de às vezes termos sentido dificuldade em decifrar alguns arcaísmos, gostámos bastante da peça.


Cristina Tiago e Teresa Arraião, 10ºC

12 de novembro de 2017

As passadeiras

A Júlia Lopes, do 9ºC, conta com humor as suas aventuras de pedestre responsável nas passadeiras da nossa terra.


      Os carros, as passadeiras, os semáforos e as pessoas sempre tiveram uma relação complicada.
      Ora, estou eu e mais uma dezena de pessoas na berma do passeio, à espera para atravessar… Já carregámos no botãozinho para passar o semáforo a vermelho para os carros e verde para nós. Finalmente! Estava a ver que não. Lá conseguimos passar. Cheguei ao outro lado da rua e agora preciso de atravessar outra passadeira. 
      Cheguei à passadeira, esta não tem o raio do botão! Tenho de esperar que algum condutor sensato pare. Chegaram muitas pessoas e reclamam do mesmo que eu. Espera! Está um condutor a olhar para nós, vamos rezar para ver se ele para. Por favor para, por favor, por favor! Fogo, não parou! 
      Estamos aqui há uma meia hora, uns peões aventuraram-se e atravessaram sem ser na passadeira. Se calhar devia fazer o mesmo, ir assim, ao Deus dará. 
      Decidi não atravessar assim, porque um condutor gentil parou e estão mais a seguir-lhe o exemplo! Finalmente, conseguimos atravessar, até vou aos pulos! Já me doíam as pernas de estar parada.
      Duas passadeiras atravessadas com sucesso. Agora só me resta atravessar mais umas 4259 vezes, só hoje! 

Júlia Lopes, 9ºC

1 de novembro de 2017

Todos os Santos e "Halloween": tão próximos, tão diferentes


Há mais de 2500 anos, já os celtas celebravam, a 31 de outubro, o seu novo ano, o fim das colheitas, a mudança de estação e a chegada do inverno.

Esta cerimónia festiva, em honra da divindade Samhain (deus da morte), permitia comunicar com o espírito dos mortos. Nesse dia, abriam-se as portas entre o mundo dos vivos e dos mortos. De acordo com a tradição, nessa noite os fantasmas dos mortos visitavam os vivos. Para acalmar os espíritos, a população depositava ofertas diante das portas das casas.

A festa foi conservada no calendário irlandês após a cristianização do país, como um elemento de folclore. Mais tarde implantou-se nos EUA, com os emigrantes irlandeses do final do século XIX, e aí conhece, ainda hoje, um imenso sucesso. Agora, o Halloween volta a atravessar o Atlântico, em sentido contrário, em direção à Europa, essencialmente por razões comerciais.

Para além das crenças primordiais das origens, o Halloween é um pretexto para fazer a festa e esquecer as longas noites outonais, muitas vezes chuvosas e tristes.

Por seu lado, a solenidade de Todos os Santos é uma festa mais "interior". A Igreja liberta do medo da morte, ao insistir, neste primeiro dia de novembro, na esperança da ressurreição.

Enquanto o "Halloween" é uma festa do medo, com as crianças (e adultos) a divertirem-se a causar medo aos outros e a si-próprias, a evocação católica é uma festa de comunhão com os santos, no primeiro dia de novembro. E de proximidade com os mortos da família, cuja memória se evoca, no dia seguinte

Adaptado de Conferência Episcopal Francesa
Trad. / edição: SNPC - Publicado em 01.11.2017

14 de outubro de 2017

"Bora" lá desligar o botão?

Este ano iniciamos a vitrina de textos originais dos nossos alunos com esta oportuna reflexão da Inês acerca da presença do telemóvel na sua vida - e na dos jovens em geral. Aceitaremos o desafio que ela nos lança?

fotografia de Alexandre Sousa
O telemóvel? Esse instrumento que causou um grande impacto na vida contemporânea em geral e também na minha?

Atualmente, uso o telemóvel para comunicar com a minha família e amigos, para tirar fotografias e editá-las, para consultar as minhas redes sociais, utilizo-o como calculadora, como lanterna, ouço música, jogo e, por fim, navego na Internet, onde posso fazer as mais variadas pesquisas, para trabalhos da escola, por exemplo, ou mesmo receitas ou compras… É incrível como podemos ter tudo isto num objeto tão pequeno e compacto, altamente portátil.

De facto, o telemóvel é um aparelho muito útil. Não posso dizer que mudou a minha vida, visto que nunca vivi sem ele, mas acredito, sem qualquer dúvida, que me faria muita falta.

No entanto, como tudo no mundo, nem só de coisas positivas e úteis se faz este poderoso objeto. E poderoso porquê? Poderoso porque é altamente viciante, para não falar de inúmeros outros problemas que nos traz. Odeio a palavra vício e, ainda mais, odeio ver pessoas viciadas, seja no que for. É ridículo ver seres humanos, com vontade própria, serem “controlados” por objetos como se fossem telecomandados. Mas admito, com sinceridade, que me considero viciada no telemóvel. Penso que se me tirassem o telemóvel e eu tivesse de viver sem ele, não conseguiria viver. 

É extremamente ridículo e é com tristeza que o digo, mas sim, nós, seres humanos, estamos cada vez mais a ser comandados pela tecnologia.

“Bora” lá desligar o botão?

Inês Sousa, 10º B

28 de setembro de 2017

Recomeçar

fotografia de Rui Palha

Um poema de Miguel Torga, que já aqui publicámos, para recomeçar com ânimo.


Recomeça....
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.

E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças...


Miguel Torga

13 de julho de 2017

RESULTADOS DOS EXAMES NACIONAIS -1.ª FASE

13/07/2017
Os exames finais nacionais do ensino secundário foram realizados em 647 escolas em Portugal Continental e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, bem como nas escolas no estrangeiro com currículo português.
Foram registadas 359 550 inscrições na 1.ª fase dos exames finais nacionais, tendo sido realizadas 332 340 provas, o que corresponde a cerca de 92,4% das inscrições. Relativamente ao ano transacto, verifica-se no presente ano escolar um aumento de cerca de 2500 provas realizadas.
Entre as 22 disciplinas sujeitas a exame nacional, a que registou um maior número de provas realizadas foi a de Português (639), com 76 643 provas, logo seguida por Matemática A (635), com 49298 provas, Biologia e Geologia (702), com 47215 provas, e Física e Química A (715), com 43 007 provas.
No processo de classificação das provas estiveram envolvidos cerca de 7092 docentes do ensino secundário, cujo trabalho permitiu o cumprimento dos prazos previstos para a afixação das pautas.
Na totalidade das provas dos exames nacionais do ensino secundário estiveram ainda envolvidos cerca de 10 000 docentes vigilantes e pertencentes aos secretariados de exames das escolas, cujo papel e desempenho foi determinante para a realização desta 1.ª fase.
É de registar o facto de as médias das classificações dos vários exames relativas aos alunos internos serem todas superiores a 95 pontos.

Tendo em consideração as disciplinas com um número de alunos internos superior a 2500, aquelas em que é possível estabelecer comparações estatisticamente mais significativas, destaca-se:
  • A subida da classificação média, em 11 pontos, na disciplina de Economia A (712).
  • A diminuição da classificação média nas disciplinas de MACS (835), em 13 pontos, e de Física e Química A (715), em 12 pontos.
Com exceção da disciplina de Inglês (550), disciplina com maioria de alunos autopropostos, verifica-se, à semelhança dos anos anteriores, que os alunos internos obtêm classificações mais elevadas do que as alcançadas pelos alunos autopropostos.
Algumas das diferenças mais significativas observam-se, como é usual, nas disciplinas de Matemática A (635), Matemática B (735) e Geometria Descritiva A (708).
É de salientar ainda o facto de na disciplina de Economia A (712) a taxa de reprovação dos alunos internos ter descido três pontos percentuais.
Nas disciplinas de Matemática A (635), História A (623) e Geometria Descritiva A (708) a taxa de reprovação dos alunos internos desceu dois pontos percentuais. No sentido contrário, verifica-se um aumento da taxa de reprovação à disciplina de Física e Química A (715), de três pontos percentuais, e à disciplina de MACS (835), de dois pontos percentuais.

2 de julho de 2017

Tempo que foge...


Tempo,
Tu que foges mais rápido que o vento,
Não te sei usar,
Meu tempo.

Sempre, dia após dia, 
Afligindo-me,
Que o tempo passa
E só a lembrança fica.

Bates forte em mim,
Oh Senhor das pressas,
Tu que nunca regressas 
E nada me deixas a mim.

Enfim te deixo
Porque não te tenho.
Acolhe este desabafo,
Que tu não voltas, mas eu já venho…

Rafael Sousa, 12º B