Uma das mais belas figurações da República Portuguesa, da autoria do escultor Anjos Teixeira (1880-1935).
Na fotografia, consta uma dedicatória do próprio escultor a Aquilino Ribeiro.
5 de outubro de 2018
18 de junho de 2018
POEMAS PARA O VERÃO
O haikai é uma breve composição poética de origem japonesa. Funda-se nas relações entre o homem e a natureza e no pressuposto filosófico de que tudo neste mundo é transitório. Deixamos aqui quatro desses delicados poemas, cujo tema é o verão. Com votos de boas férias a todos os nossos alunos que este ano não realizam exames e já iniciaram merecidas férias.
Preso na cascata
um instante:
o verão
Silêncio:
as cigarras escutam
Gustave Klimt, Jardim |
Preso na cascata
um instante:
o verão
Silêncio:
as cigarras escutam
o canto entre as rochas
Com relutância
emerge a abelha
do coração da peónia
Visto à luz do sol
é apenas mais um insecto
o pirilampo
Matsuo Bashô (1644 – 1694)
Com relutância
emerge a abelha
do coração da peónia
Visto à luz do sol
é apenas mais um insecto
o pirilampo
Matsuo Bashô (1644 – 1694)
11 de junho de 2018
Um poema à moda de Luísa Ducla Soares
CASAIS FELIZES OU INFELIZES?
Casei um tesouro
Com uma tesoura
Tiveram os dois
Uma grande discussão
Porque o tesouro
Não sabe cortar
E a tesoura
Não o sabe encontrar
Não digam que exagerei
Nesta história incrível
Eu só tentei
Criar uma história credível
Beatriz e Bruno, 7ºH
10 de junho de 2018
Camões, no seu dia...
... interpretado por José Mário Branco:
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.
Luís de Camões
6 de junho de 2018
A ESCRITA
Atualmente, a escrita está presente na vida de todas as pessoas, crianças e adultos, ao contrário de antigamente. Em séculos passados, nem todos tinham a possibilidade de aprender a escrever. Mas, vejam só, a escrita teve sempre (e continua a ter!) um papel muito importante na Humanidade.
Primeiramente, a escrita é uma arte. E desde há muito tempo que a utilizamos para diversas atividades e de diversos modos. Por exemplo, nos Descobrimentos, os mensageiros dos reis enviavam os seus recados escritos à mão, em papéis especiais, ou seja, a escrita tinha já um papel importante na altura.
Em segundo lugar, a escrita permite-nos comunicar com pessoas que não estão próximas. Hoje, as pessoas que mais a utilizam, na tecnologia, são os jovens. Claro, não só, até os mais velhos começaram a interessar-se pela escrita online.
Em relação ao uso diário, a “vida real” da escrita, posso dizer que é muito utilizada nas escolas, pelos alunos e professores (sem ela, sinceramente, não saberia como estudar); em empresas; no singelo envio de um currículo, na árdua produção de um relatório; e em muitos outras situações, fazendo com que tenha cada vez mais importância.
Concluindo, não poderíamos viver sem a escrita. Sem ela, com certeza não faríamos a maioria das coisas que fazemos hoje.
Camila Ferreira, 9ºE
22 de maio de 2018
Júlio Pomar
O almoço do trolha,1946-50 |
O almoço do trolha, pintura de Júlio Pomar, que hoje nos deixou. Artista plástico nascido em Lisboa em 1926, Júlio Pomar é considerado um dos grandes criadores da arte contemporânea portuguesa.
A sua obra foi dedicada sobretudo à pintura e ao desenho, mas realizou igualmente trabalhos de gravura, escultura, ilustração, cerâmica, vidro, tapeçaria, cenografia para teatro e decoração mural em azulejo.
Quis-te sem querer
Pintura de Chirag Bangdel (Tibete) |
Por vezes, nós queremos sem querer
achamos que queremos
mas não queremos porque quem quer,
quer até ao fim
não quer até ter
não quer até ter
Eu quis-te mas nunca te quis tanto
acho que te quis sem querer
não dependeu de mim, creio
mas agora que te tenho quero-te
Quero-te como nunca quis antes
talvez te queira por te ter
talvez te tenha por querer
Nem sempre temos o que queremos
Nem sempre queremos o que temos
Eu tenho-te e quero-te
Eu quero-te e tenho-te
Sou feliz por te querer
acho que te quis sem querer
não dependeu de mim, creio
mas agora que te tenho quero-te
Quero-te como nunca quis antes
talvez te queira por te ter
talvez te tenha por querer
Nem sempre temos o que queremos
Nem sempre queremos o que temos
Eu tenho-te e quero-te
Eu quero-te e tenho-te
Sou feliz por te querer
Sou feliz por te ter
Marta Santos 10.º D
Marta Santos 10.º D
10 de abril de 2018
Ai como é bela
pintura de Chagall |
Dona de uma beleza inexplicável,
Porém não gosta de se ver
Como pode ser possível?
Ai como é bela
Daria tudo para ser dela
Mas ela não me quer pertencer
E maldita seja por ser mais bonita a cada dia
Como pode ela não me ver?
Ai como é bela
Deus não foi justo quando a fez, com certeza
A natureza hoje está invejosa
Por ela possuir mais beleza
À que devia ser a mais formosa.
Ai como é bela
E não basta ser maravilhosa
Teve que me encantar
E ainda ser bondosa
Realmente não a mereço.
Ai como é bela
Mas diz ser inocente e não o ver
Cada dia mais me cativa
Será que ela não percebe
Que para mim é a mulher mais bonita?
Ai como é bela
Mas cheguei tarde demais
Agora ela chora por canais
Ficção é o que lhe enche o coração
E agora é outro que a tem na mão.
Diana Fialho Ferreira, 10.°D
21 de março de 2018
O abecedário dos animais e… outras coisas que tais!
A é a aranha
que apanha.
B é o burro
que dá um grande
zurro.
C é o crocodilo que nada no Nilo.
D é a doninha que está em linha.
E é o elefante que é amante.
F é a foca que está na toca.
G é o gorila que brinca com argila.
H é a hiena que tem pena.
I é a iguana que mordeu a Ana.
J é o jacaré que anda a pé.
L é o leão que é mandão.
M é o morcego que não tem sossego.
N é o nandu que anda nu.
O é o orangotango que come morango.
P é o pica-pau que diz " Xau xau."
Q é o quivi que faz "Hi !Hi!!"
R é o rinoceronte que bebe água da fonte.
S é a serpente que perdeu um dente.
T é a tartaruga que orquestrou uma fuga.
U é o urso que ganhou o concurso
V é a vaca que dorme numa maca.
W é o ... What???
Xavier sabes o que é??
Y? Yes, já descobri!
Vamos ao Z ...
Z é a zebra que está na lista negra.
14 de março de 2018
Amor de Perdição - uma apreciação crítica
Simão no seu leito de morte, velado por Mariana (do filme de Manuel de Oliveira, 1978) |
“Amor de Perdição” é um dos melhores exemplares do Romantismo literário português. Escrito nos finais do século XIX, e apesar de pertencer à corrente literária romântica, apresenta também alguns aspetos do Realismo, como a crítica à sociedade da época.
Na novela, o narrador apresenta-nos a história de Simão Botelho e Teresa Albuquerque, filhos de famílias inimigas. Logo no início, o narrador-autor faz uma excelente síntese da intriga, numa só frase: «Amou, perdeu-se e morreu amando». De facto, os três protagonistas começam por amar, acabam por se perder devido a esse amor, abandonando toda a esperança, e, por fim, todos eles morrem, amando tanto como em vida.
Esta é uma obra excecional, que nos mostra de forma exemplar aquilo que é o amor-paixão. Mariana, na minha opinião, é a personagem mais pura da obra, uma vez que abdica de tudo, da sua felicidade, inclusive, por Simão e pelo amor que sente por ele, apesar de esse amor não ser correspondido.
Em suma, é uma obra apaixonante e viva, de leitura não muito difícil, e que mostra o que é o amor levado ao extremo. Um excelente romance, com heróis sensacionais.
Inês Santos Fialho, 11ºA
8 de março de 2018
23 de fevereiro de 2018
Cantiga de Bem de Dizer
pintura de Júlio Maria dos Reis Pereira, 1976 |
Tu, cujos olhos são como pérolas,
Que possuis palavras sedutoras.
És melhor que todas elas,
Superior a todas as senhoras.
És tudo para mim!
És Formosa como as Rosas,
Teu toque é inesquecível.
Tuas curvas são maravilhosas,
Ficar sem ti parece impossível.
És tudo para mim!
Teu coração é macio,
Se continuar a bater.
Morro de arrepio,
Só de pensar em te perder.
És tudo para mim!
Diana Santos 10.ºD
15 de fevereiro de 2018
MICHAEL JACKSON AINDA SE ENCONTRA VIVO?
Alguns fãs alegam que Michael Jackson ainda está vivo e que o seu funeral foi uma farsa.
Passados alguns anos, fãs do grande Rei da Pop querem provar que foi tudo planeado e que o seu ídolo ainda se encontra entre nós.
Depois de muito pesquisar sobre este assunto, apresento-vos uma das teorias mais credíveis.
A primeira coisa que levou os fãs a achar que algo de errado algo se passava foi o desaparecimento dos vídeos das câmaras de segurança da casa do cantor, pois regravavam de 24 em 24 horas, mas a polícia de Los Angeles só copiou os primeiros 4 minutos, que mostravam o cantor a chegar a casa.
O que aumentou ainda mais as suspeitas foi o facto de a equipa médica, chamada a assisti-lo, querer declará-lo morto, em casa, mas o seu médico ter insistido que o levassem levado para o hospital, sendo o óbito declarado mais tarde, às 14h 26m, o que, segundo algumas fontes, deu tempo para trocar o corpo de Michael pelo de Soule Dmitri, um homem de 47 anos ao qual tinha sido diagnosticada uma doença terminal. No entanto, as evidências médicas provam que a saúde de Michael estava de facto limitada.
Esta e outras teorias parecidas continuam a deixar as pessoas intrigadas, como, por exemplo, a que sugere que Jackson teria planeado a própria morte por ter bastantes dívidas, para não falar das acusações de pedofilia e da sua fama de drogado.
Agora fica a dúvida, o Rei da Pop está vivo ou morto?
Mariana Silva, 7º A
14 de fevereiro de 2018
Regulamento de exames 2018
Saiu o Regulamento das Provas de Avaliação Externa e das Provas de Equivalência à Frequência dos Ensinos Básico e Secundário.
9 de fevereiro de 2018
Ai como tu és bela
pintura de Greg Spalenka |
Queria que me viesses aquecer.
Fico com arrepio,
Com medo de nunca mais te ver.
Ai, como és bela.
Tua sabedoria é inigualável,
Como belas são as tuas palavras.
Teu sorriso é inquebrável,
Eu morro de amor por ti.
Ai, como és bela.
Quando estou contigo,
Só te vejo a brilhar.
Algo que controlar não consigo,
É parar de te olhar.
Ai, como és bela.
Beatriz Bernardino 10.ºD
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