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23 de maio de 2013

Azar na sorte

Klimt, O beijo

Há quem possua cobre
Em vez de prata e ouro,
Enquanto acham terror
Eu encontro um tesouro

Sou rico, sendo pobre
Triste por feliz ter
Encontrado no amor
Grande sorte e prazer

Sentimento mais nobre
Jamais irei viver
Porém, sinto uma dor
Bem dura de roer

Oh, criatura tonta!
Não descubro a razão
Por que dou tal valor
Aos do meu coração

O mal que a mim remonta
Deriva do alheio
A sua pouca cor
Minha alma atinge em cheio

Carlos Martins, 10º C (poema e seleção de imagem)