22 de novembro de 2017

O HOMEM-ESTÁTUA

O Luís Lopes, do 9.ºC, conta-nos uma aventura que se passou... nada mais nada menos que em Nova York.

Corria o ano de 2007. Em Nova York, tudo parecia normal. Pessoas apressadas, a resmungar, a resmungar e a apitar como loucas. Mas entre toda aquela gente estava um homem calado e quieto, como uma estátua.

Aproximei-me para ver o seu número, que me surpreendeu, dei-lhe algumas moedas e segui caminho para o trabalho. Por alguma razão sentia-me perseguido. No entanto, sempre que olhava para trás, não via nada de estranho. Sentia-me idiota por achar que estava a ser perseguido, mas não conseguia parar de olhar para trás.

Quando cheguei ao trabalho, já atrasado, senti fome e fui à máquina de comida para um petisco, só que no momento em que meti a mão no bolso para tirar a carteira, não a encontrei.

Corri de volta à rua para a procurar. Passei pelo homem-estátua, e qual não foi o meu espanto quando, pelo canto do olho, vi a minha carteira no seu bolso. Parei e olhei para ele. Ele apercebeu-se de que tinha sido topado e fugiu como se um monstro corresse atrás dele. Chamei a polícia e corri também, atropelando um monte de pessoas à minha frente. O azar do bandido foi  ter virado na rua errada, o que o encurralou. A polícia chegou e ele foi preso.

No dia seguinte, fui outra vez para o trabalho. A cidade estava igual, apenas faltava o homem-estátua. Sinceramente, senti-me mal! Ele era o único que me alegrava nestas manhãs, mas tive de continuar.

Luís Lopes, 9ºC

2 comentários:

Lucília disse...

Muito bom.

Soledade disse...

Também gostei :-)