6 de junho de 2014

Felizes

A festa, pintura de António Dacosta, Portugal, 1942

Isto é para os felizes.
Para aqueles que, nos tempos mais escuros,
acendem uma luz.
Para aqueles que ardem,
mas não se queimam.
Para aqueles que veem o copo meio cheio.
Para os que veem a luz,
não a falta dela…
Para os que são mais poderosos que todo o inferno,
para os que fazem frente ao demónio,
para os que guerreiam pela paz,
para os que são mortos,
mas não morrem…
Para os que sem medo vivem,
para os perdedores que vencem,
para os que, para além de pessoas,
são felizes.
Rodrigo 9º A

2 comentários:

Soledade disse...

É um belo poema. E muito oportuno. Parabéns, Rodrigo.

Zita Nogueira disse...

Adoro o teu poema, Rodrigo!
Parabéns! E não deixes nunca de fazer parte dos «Felizes»!! Beijinhos.