25 de março de 2014

Encontro de culturas


Biombos Namban, Japão, sec. XVI-XVII

Do encontro entre povos e culturas, muito há a ganhar; mais há, certamente a perder. - Joan D. Vinge

Quando povos diferentes são forçados a partilhar o mesmo espaço, é provável que surjam rivalidades. Assim sendo, poderemos ter, como afirma a escritora Joan D. Vinge, mais a perder do que a ganhar. Contudo, e na minha opinião, se houver respeito e uma boa organização social, os ganhos podem ser mais relevantes que as perdas.

Com efeito, quando ocorre o encontro de dois povos diferentes, é inevitável que comuniquem, que partilhem opiniões, ideias, costumes e experiências. Com o tempo, e dado que partilham o mesmo local, a probabilidade de casarem entre si não é absurda, pelo contrário. Desta forma unir-se-ão, formando um novo povo, diferente dos dois originais, um povo mais enriquecido e homogéneo. Esta será uma verdadeira vantagem, embora possa também resultar numa perda de identidade das sociedades iniciais, nas duas ou três gerações seguintes. 

Outro argumento a favor do encontro é a possibilidade de  se protegerem mutuamente de possíveis invasões de outros povos mais poderosos e agressivos. Ao partilharem as diferentes técnicas e recursos de combate, tornar-se-ão mais fortes, acabando por se complementar. Por outro lado, há quem diga que esta união nunca iria resultar, pois os povos  estariam permanentemente em guerras internas, acabando o povo menos desenvolvido por sr absorvido ou destruído. Isto seria sem dúvida um forte argumento contra a reunião e tentativa de cooperação dos povos.


Em suma, o encontro de culturas diferentes é quase sempre vantajoso, pois desse encontro resulta uma partilha que estimula o desenvolvimento e pode tornar os povos mais fortes e completos. Mas, para tal, é necessário que haja respeito mútuo.

João Lopes, 11º C

1 comentário:

Soledade disse...

Muito bem, João :-)