Se eu pudesse ajudar
a quem me sempre ajudou
e pudesse o desconforto negar
a quem me sempre desconforto negou
Assim me sentiria eu,
se eu pudesse amor dar
a quem me sempre amor deu
Mais não posso eu partilhar
pois meu coração já partilhou
porquanto me fez desamparar
a quem me sempre desamparou.
E por isto não esperava eu,
porque não posso amor dar
a quem me sempre amor deu.
Mais rogo a Deus para lembrar
a quem me assim sempre lembrou
ou que pudesse cuidar
de quem de mim sempre cuidou
E logo desejaria eu,
se eu pudesse amor dar
a quem me sempre amor deu
Ou que ousasse eu ignorar
a quem me nunca ignorou
por que me fez em si acreditar
se ele nunca em mim acreditou.
E por isto rezo eu
porque não posso amor dar
a quem me sempre amor deu.
Ana Ribeiro e Ângela Costa, 10ºD
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